O que é a Rosácea ?
A rosácea é uma condição cutânea inflamatória crônica que afeta principalmente a face, caracterizada por eritema transitório ou persistente, telangiectasia, pápulas, pústulas e, em alguns casos, alterações físicas e sintomas oculares.[1-3] A etiologia exata da rosácea é desconhecida, mas acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos, ambientais, vasculares, inflamatórios e microbiológicos.[4-5]
Quais os sintomas de rosácea ?
Os sintomas da rosácea variam de acordo com o subtipo, que pode incluir eritema facial persistente, flushing, telangiectasia, pápulas e pústulas inflamatórias, espessamento da pele (fimatose) e sintomas oculares como irritação e vermelhidão.[1-3] A rosácea pode impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, afetando sua autoestima e bem-estar emocional.[3-4]
Qual o tratamento de rosácea ?
O tratamento da rosácea é multifacetado e depende dos sintomas predominantes. Medidas gerais incluem a evitação de gatilhos conhecidos, uso de protetores solares de amplo espectro e agentes de limpeza suaves.[1-2] Para o tratamento tópico, opções incluem metronidazol, ácido azelaico, ivermectina e agonistas alfa-adrenérgicos como brimonidina e oximetazolina, que são eficazes na redução do eritema.[1-2][6] Em casos de rosácea papulopustular, antibióticos sistêmicos como doxiciclina em dose subantimicrobiana e isotretinoína podem ser utilizados.[2][4] Alterações fímicas e telangiectasia podem ser tratadas com terapias a laser ou luz intensa pulsada.[3-4] A rosácea ocular é manejada com higiene das pálpebras, ciclosporina tópica e antibióticos tópicos ou sistêmicos.[1]
Qual o futuro da rosácea ?
No que diz respeito ao futuro da rosácea, há um crescente interesse em abordagens de tratamento personalizadas baseadas em fenótipos, que consideram as características individuais de cada paciente.[4][6] Avanços na compreensão da patogênese da rosácea, incluindo o papel do sistema imunológico e da disfunção neurovascular, estão abrindo caminho para novas intervenções terapêuticas.[3][7] Além disso, o desenvolvimento de novos sistemas de liberação de medicamentos, como nanopartículas, pode melhorar a eficácia dos tratamentos tópicos.[7] A pesquisa contínua é essencial para desenvolver tratamentos que aliviem os sintomas e melhorem a qualidade de vida dos pacientes com rosácea.[6-7]
References
1.Rosacea: Diagnosis and Treatment.
Oge' LK, Muncie HL, Phillips-Savoy AR.
American Family Physician. 2015;92(3):187-96.
2.Rosacea: Common Questions and Answers.
Frazier W, Zemtsov RK, Ge Y.
American Family Physician. 2024;109(6):533-542.
New Research
3.Rosacea: New Concepts in Classification and Treatment.
van Zuuren EJ, Arents BWM, van der Linden MMD, et al.
American Journal of Clinical Dermatology. 2021;22(4):457-465. doi:10.1007/s40257-021-00595-7.
Leading Journal
4.Rosacea in Older Adults and Pharmacologic Treatments.
Lee JJ, Chien AL.
Drugs & Aging. 2024;41(5):407-421. doi:10.1007/s40266-024-01115-y.
New Research
5.Rosacea Treatments: What's New and What's on the Horizon?.
Gallo R, Drago F, Paolino S, Parodi A.
American Journal of Clinical Dermatology. 2010;11(5):299-303. doi:10.2165/11537020-000000000-00000.
Leading Journal
6.Advances in Pharmacotherapy for Rosacea: What Is the Current State of the Art?.
Dall'Oglio F, Nasca MR, Gerbino C, Micali G.
Expert Opinion on Pharmacotherapy. 2022;23(16):1845-1854. doi:10.1080/14656566.2022.2142907.
7.Rosacea Topical Treatment and Care: From Traditional to New Drug Delivery Systems.
Paiva-Santos AC, Gonçalves T, Peixoto D, et al.
Molecular Pharmaceutics. 2023;20(8):3804-3828. doi:10.1021/acs.molpharmaceut.3c00324.